Em referência a uma operação da Polícia Federal que desarticulou um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
A declaração “vontade de matar não é crime” foi dada em tom crítico às investigações e à condução do caso.
“Para haver uma tentativa, é necessário que a execução do ato seja interrompida por algo além da vontade dos envolvidos”, argumentou Flávio, ao minimizar as acusações contra os militares presos.
As investigações revelaram que o grupo pretendia usar explosivos e até envenenamento para concretizar os assassinatos, ações que, segundo a PF, fazem parte de uma organização criminosa com intenções golpistas.
A fala do senador foi recebida com indignação por setores políticos e da sociedade, que enxergaram na declaração uma defesa implícita de práticas antidemocráticas.
Essa polêmica reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão e o impacto de declarações de figuras públicas na estabilidade institucional do Brasil.